Geoklock participa de evento sobre descontaminação do solo na China

Geoklock takes part in event on soil cleanup in China

A China tem visto, nos últimos tempos, a qualidade do solo deteriorar-se em uma vasta região, o que afetou a saúde humana, a segurança dos produtos agrícolas e o meio ambiente. Agora, por isso, a China pretende tornar 90% da terra arável contaminada do país segura até 2020, com um aumento de 95% até 2030. De acordo com os últimos dados do Ministério da Proteção Ambiental e do Ministério de Terras e Recursos, cerca de 16,1% das terras pesquisadas na China estão poluídas por metais pesados ​​como cádmio, arsênio, chumbo e mercúrio. Por esse motivo, o governo chinês está fazendo investimentos e ouvindo especialistas de todo o mundo no sentido de resolver esses problemas.

Norbert Brandsch, diretor de Desenvolvimento de Clientes da empresa suíço-brasileira Geoklock Consultoria e Engenharia Ambiental, está neste momento na China, na capital Pequim, onde realizou palestra sobre o tema nos dias 8 e 9 de junho. “O objetivo desse evento é buscar alternativas para a correção do solo de maneira a torna-lo, de novo, próprio para a agricultura e outros usos. Iremos falar e demonstrar as possibilidades que existem em torno da investigação de passivos ambientais a partir de equipamentos de alta resolução”, disse Brandsch.

Na sua avaliação, há hoje equipamentos como os que a Geoklock utiliza, de última geração em termos de tecnologia, para diagnóstico de contaminações de solo e que permitem chegar a uma solução de forma muito rápida e precisa. A Geoklock é uma empresa que possui um nome muito forte no mercado brasileiro e internacional e seu trabalho, ao longo de quase 40 anos, é reconhecido no meio em que a empresa atua.

A partir de cases, Brandsch pretende mostrar que a aplicação desses equipamentos pode se dar em várias situações, como preparativo para a fase de remediação, após ou durante o processo de remediação de contaminações de solo. “Cada dólar não investido nesse sentido resulta depois em vários dólares de gastos na remediação”, exemplifica.

Na China, conta Brandsch, a poluição do solo é grave em três grandes regiões industriais – a antiga área industrial no nordeste da China, o Delta do Rio Yangtze e o Delta do Rio das Pérolas – e algumas regiões da China sofreram deterioração da qualidade do solo devido à exposição ao desenvolvimento industrial e às emissões tóxicas. Além disso, 19,4% das terras cultiváveis ​​pesquisadas tinham níveis de poluição mais altos do que o padrão nacional, de acordo com o ministro da Proteção Ambiental, Chen Jining. Isso significa que cerca de 3,33 milhões de hectares de terra arável não são adequados para o cultivo. No ano passado, o governo central alocou 2,8 bilhões de ienes (US$ 430 milhões) para projetos antipoluição em 30 cidades.

O governo está implantando o Plano de Ação de Poluição do Solo, após o Plano de Ação para Prevenção e Controle da Poluição do Solo, divulgado pelo Conselho de Estado da China em 31 de maio de 2016. Ele traz enormes exigências. Em junho de 2017, o governo chinês iniciou o processo de redação da Lei de Prevenção da Poluição do Solo, a segunda consulta pública foi feita até o final de janeiro de 2018. O regulamento e as leis devem ser divulgados até o final de 2018. Este é um grande passo para a remediação do solo na China, o que significa um mercado mais regulamentado e mais oportunidades de negócios devido a razões de conformidade. Certamente, a EBP – controladora da Geoklock – dará um passo adiante nesse enorme mercado potencial na China.

Imagem: Pequim, by 郭友柏 [CC BY-SA 4.0 ], from Wikimedia Commons