Tratamento de águas subterrâneas
A EBP Brasil (antiga Geoklock) foi contratada para elaborar o projeto e implantar uma estação de tratamento de efluentes na área de um antigo aterro industrial, localizado na região de Jaguariuna.
Esta estação recebe o efluente gerado por uma barreira hidráulica necessária para contenção de águas subterrâneas contaminadas com metais, VOC´s e SVOC´s.
O aterro industrial em questão foi instalado e operou em área sensível, próximo as áreas de produção de alimentos. Durante seu período de operação, recebeu resíduos sólidos e borras, de diversas indústrias químicas e petroquímicas. Os principais produtos químicos identificados eram benzeno, tolueno, fenóis, alumínio, ferro, compostos derivados de enxofre, entre outros.
A combinação de contaminantes orgânicos e inorgânicos do site exigiu da EBP Brasil (antiga Geoklock) uma abordagem inovadora. Foram combinadas técnicas tradicionais de tratamento com técnicas inovadoras, o que permitiu o atendimento aos restritivos parâmetros de descarte impostos pela CETESB, que incluíam ausência de toxicidade aguda e crônica comprovados através de ensaios de laboratório.
A seguir estão as principais etapas de tratamento do projeto desenvolvido e implantado:
- Equalização;
- Coagulação;
- Floculação;
- Decantação;
- Filtração;
- Adsorção em carvão ativado;
- Oxidação com utilização de peróxido de hidrogênio ativado por UV.
O projeto de engenharia é composto por:
- Memorial técnico descritivo de processos, mecânica, elétrica, civil e segurança;
- Fluxograma de processos e instrumentação;
- Layout de mecânica e civil;
- Folhas de dados equipamentos e instrumentos;
- Detalhamento de projeto mecânico, elétrico e civil;
- Requisitos de saúde e segurança do projeto;
- Diretrizes para operação do sistema;
- Estimativa de custos de implantação e operação.
A EBP Brasil (antiga Geoklock) também foi responsável pela implantação do projeto e pela aquisição de todos os equipamentos e instrumentos, além da contratação de empresas de montagem civil e eletromecânica.
Além do gerenciamento do projeto, incluindo a construção e execução de protocolos de segurança operacional e patrimonial durante as obras, todo o trabalho foi desenvolvido com uma enorme restrição de recursos financeiros, o que não impediu a implantação de um sistema tecnicamente robusto e capaz de atender a complexidade do efluente que seria tratado.
O startup do sistema ocorreu de acordo com o previsto, respeitando-se os prazos e compromissos indicados pelo TAC acordado com a CETESB e Ministério Público.
Após o comissionamento e a fase inicial de operação do sistema, a estação de tratamento se mostrou capaz de atender aos padrões de qualidade definidos pelo órgão ambiental.