Geoklock fala sobre desenvolvimento e tecnologias na Conferência AESAS.

Geoklock fala sobre desenvolvimento e tecnologias na Conferência AESAS.

Julho foi um marco importante para os profissionais da Geoklock. A participação, no início do mês, na I CONFERÊNCIA DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS, evento organizado pela AESAS (Associação Brasileira das Empresas de Consultoria e Engenharia Ambiental), mostrou que a Geoklock tem evoluído na aplicação de tecnologias e desenvolvimento de projetos.

A Geoklock levou para a conferência sete apresentações orais e seis pôsteres com temas que fazem parte do cotidiano de serviços e produtos da empresa.

A questão sobre os contaminantes emergentes, discussão que vem crescendo mundialmente, foi abordado em sessão sobre o tema na Conferência AESAS da qual participou Amélie Ritscher, engenheira da ETH de Zurique (e da EBP – grupo do qual a Geoklock faz parte). Norbert Brandsch, hidrogeólogo da Geoklock e coautor do trabalho apresentado por Amélie, explica que os contaminantes emergentes são aqueles que têm concentrações baixas, que nunca foram detectados ou monitorados ou podem ter efeitos adversos à saúde humana.

“Decidimos levar esse tema para o evento para mostrar nosso pioneirismo, pois o grupo EBP já está trabalhando com esse assunto junto aos órgãos governamentais na Suíça e em outros países da Europa. A Geoklock, como assim o Bachema, estão capacitadas para atender essa nova demanda e está continuamente se atualizando e inovando sobre o tema”, destacou Brandsch.

Filipe Gimenes, engenheiro ambiental da Geoklock – que apresentou um estudo de caso sobre avaliação de risco ecológico em área contaminada por pesticidas, compostos orgânicos e metais -, afirmou que a participação no evento foi um aprendizado e que possibilitou perceber que o projeto tem potencial para crescer na carteira de clientes da empresa.

Para Daniel Savio, engenheiro químico que abordou em seu poster o tema sobre novas tecnologias termais, disse que a apresentação no congresso foi relevante e considera que a tecnologia apresentada está inserida no cenário atual. “Isso é mandatório para os próximos passos desse serviço e o seminário se revelou fundamental para a troca de conhecimento”, avaliou.

“O evento foi importante também para entender como está o mercado e o quanto está competitivo”, afirmou o geólogo Lucas Kimura. Ele apresentou o tema Remediação com Bombeamento de Fase Livre de Organoclorado mais denso que a água. Segundo Kimura, esta é uma técnica clássica, que nunca cairá em desuso, mesmo havendo alternativas, porque se encaixa muito bem com outras técnicas de remediação.

Para Isabela Thobias, engenheira ambiental que abordou em seu poster o tema sobre vapores intrusivos em indústria do setor automobilístico, o evento foi uma troca de experiências. Isabela explica que o trabalho apresentado está fundamentado na mitigação de risco e que preserva e cuida da saúde de funcionários e é um produto que pode expandir para outros clientes da Geoklock.

Outro projeto de destaque apresentado pela Geoklock foi sobre Avaliação de Procedimentos de Ensaios de Flux Chamber para Áreas Contaminadas. Segundo a geóloga Lina Araki, foram mostradas principalmente as melhorias e adaptações feitas para essa tecnologia, que tem como um dos objetivos avaliar o ar ambiente sem interferências externas. Esse poster trouxe um importante passo da empresa no que diz respeito à adaptação de projetos para seus clientes e que futuramente podem se concretizar em mais parcerias com universidades e órgãos técnicos.

As tecnologias de alta resolução também foram os assuntos da engenheira ambiental Mychelle Nunes e do geólogo Bruno Ferreira. O tema abordado por Mychelle foi a utilização da ferramenta Optical Image Profile (OIP), que realiza mapeamento de ocorrências de fase livre de combustíveis e de determinados tipos de óleos, em subsuperfície. “É uma ferramenta que apresenta resultados rápidos e mostra de forma efetiva a distribuição do contaminante, fornecendo ao cliente informações que não seriam identificadas com outra metodologia de investigação”, destacou. Mychelle afirma que essa tecnologia traz um bom custo-benefício para o cliente e há um potencial de ampliação de sua utilização.

O Uso Integrado de Ferramentas de Alta Resolução para Identificar e Delimitar Pluma foi o tema do geólogo Bruno Ferreira. Segundo Ferreira, a Geoklock utilizou o Membrane Interface Probe acoplado ao Hidraulic Profiling Tool (MiHPT) para delimitar pluma de contaminação. Esta ferramenta faz leituras a cada 1,5 cm, identificando contaminantes e sua relação com as litologias e suas permeabilidades. “Pudemos ver pontos onde podemos evoluir e apresentar resultados melhores. E, por fim, balizar onde há espaço para crescer”, afirmou Ferreira.

Átila Pessoa apresentou a Aplicação de Data Science, metodologia voltada para análise e estatística, que avalia informações obtidas através de investigações realizadas com a ferramenta MIP (Membrane Interface Probe). Com base nessa análise estatística foi possível identificar quais as variáveis que melhor explicam a distribuição das concentrações de contaminantes. Pessoa destaca que esse é um novo produto e que na conferência foi possível constatar que essa abordagem está alinhada com as tendências futuras de análise de dados.

Uma metodologia que representa um diferencial foi o tema do geólogo Danilo Saunite, que aplicou o cálculo do fluxo de massa para a reabilitação de um site industrial que tinha potencial aporte de contaminação em um córrego. Segundo Saunite, a Geoklock utilizou uma solução simples, efetiva e de baixo custo com uma abordagem prática, que foi essencial para a obtenção de resultados satisfatórios para o cliente.

O evento da AESAS também contou com as presenças do engenheiro Enrico Freire, que presidiu a sessão Tecnologias Inovadoras de Remediação e do engenheiro Carlos Calderon que apresentou o trabalho “Enhancement in the Removal of High Viscosity Oil Through Steam Injection”.

A Geoklock permanecerá participando de eventos como o organizado pela AESAS, pois entende ser uma oportunidade para os seus profissionais apresentaram os trabalhos que vêm desenvolvendo para atender cada vez melhor as demandas do mercado.